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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
27/11/2006 |
Data da última atualização: |
10/06/2011 |
Autoria: |
MARTINEZ, C. O. |
Título: |
Biotransformação do herbicida sulfentrazona em solos brasileiros. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
Campinas, 2006. |
Páginas: |
93f. il. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação - (Mestrado) - Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, SP. |
Conteúdo: |
O destino de herbicidas nos solos de regiões temperadas é muito estudado, o que não é verificado em solos de regiões tropicais embora seja necessário, uma vez que a aplicação destes compostos, pode atingir áreas frágeis do ponto de vista ambiental. O herbicida sulfentrazona destaca-se entre os herbicidas utilizados nas principais culturas do estado de São Paulo. É classificado como altamente móvel e persistente, e tem um alto potencial de lixiviação tanto vertical quanto horizontal. Além disso, a persistência da molécula pode limitar ou injuriar o desenvolvimento de espécies cultivadas em rotação. Diante da importância do conhecimento sobre o comportamento e destino deste herbicida, este estudo se propôs a examinar a degradação deste composto orgânico em condições edafo-climáticas brasileiras. O estudo foi conduzido em três solos representativos de regiões de uso da sulfentrazona no Brasil (Latossolo vermelho escuro, Latossolo vermelho amarelo e Argissolo vermelho amarelo). Para cada local selecionado, foram retiradas dez amostras ao acaso, à profundidade de 0 ? 10 cm. Em laboratório, as amostras de cada local, foram misturadas até a homogeneização para constituírem uma amostra composta, que foram secas ao ar e peneiradas em malha de 2 mm. Os solos (100 g) foram colocados em Erlenmeyers, com capacidade para 500 mL. A umidade do solo foi corrigida para 30, 70 e 100% da capacidade de campo e mantida constante até o final do período experimental. Após o período de repouso de sete dias, os solos foram suplementados com o herbicida sulfentrazona (0, 7 mg g-1 de solo) e mantidos a 27ºC. Solos sem adição de herbicida foram utilizados para o controle. Após 14, 30, 60, 120, 180 e 255 dias de incubação foram retiradas alíquotas para análise quantitativa dos resíduos de sulfentrazona, por meio de cromatografia gasosa. Posteriormente, foi conduzido outro experimento onde as amostras de solo, suplementadas ou não com o herbicida, nas mesmas condições já descritas, foram mantidas sob diferentes temperaturas (15, 30 e 40ºC) e a umidade mantida constante (70% da capacidade de campo). Após 14, 30, 60 e 120 dias de incubação foram quantificados os resíduos de sulfentrazona por cromatografia gasosa. Em seguida, procedeu-se o isolamento e a identificação dos microrganismos degradadores do herbicida. As bactérias foram isoladas e identificadas após crescimento em presença de altas doses do herbicida (2,13; 4,22 e 7,0 ?g g-1). A identificação foi realizada pela análise do perfil de ácidos graxos da membrana celular. Os fungos foram isolados e identificados com o auxílio de microscopia eletrônica de varredura e o uso de manual de identificação. Com base nas análises estatísticas, não houve efeito dos diferentes teores de umidade sobre a degradação da sulfentrazona. Para o fator temperatura, com 120 dias, foi observado efeito significativo sobre a degradação de sulfentrazona nos solos LVE e LVA. A degradação do herbicida no solo LVE foi maior nas temperaturas de 30 e 40ºC, que não diferiram entre si, enquanto que
no solo LVA a degradação foi maior a 30ºC. As estimativas de meia-vida de sulfentrazona para os solos AVA, LVA e LVE foram de 172,41; 146,52 e 91,63 dias, respectivamente. Nos solos estudados foi observado que o herbicida estimulou o crescimento de actinomicetos, enquanto o crescimento de bactérias foi favorecido pelo herbicida apenas no solo AVA e afetado negativamente no solo LVE. O contrário ocorreu para o crescimento fúngico, o qual foi favorecido pelo herbicida no solo LVE, não sendo afetado por ele nos solos LVA e AVA. As bactérias degradadoras de sulfentrazona foram identificadas como Nocardia brasiliensis, Acinetobacter calcoaceticus, Rhizobium radiobacter, Ralstonia pickettii e Methylobacterium radiotolerans. Os fungos isolados e identificados como degradadores deste herbicida pertencem aos gêneros Cladosporium sp., Eupenicillium sp., Paecilomyces sp., Penicillium sp., Chrysosporium sp. e Metarrhizium sp. MenosO destino de herbicidas nos solos de regiões temperadas é muito estudado, o que não é verificado em solos de regiões tropicais embora seja necessário, uma vez que a aplicação destes compostos, pode atingir áreas frágeis do ponto de vista ambiental. O herbicida sulfentrazona destaca-se entre os herbicidas utilizados nas principais culturas do estado de São Paulo. É classificado como altamente móvel e persistente, e tem um alto potencial de lixiviação tanto vertical quanto horizontal. Além disso, a persistência da molécula pode limitar ou injuriar o desenvolvimento de espécies cultivadas em rotação. Diante da importância do conhecimento sobre o comportamento e destino deste herbicida, este estudo se propôs a examinar a degradação deste composto orgânico em condições edafo-climáticas brasileiras. O estudo foi conduzido em três solos representativos de regiões de uso da sulfentrazona no Brasil (Latossolo vermelho escuro, Latossolo vermelho amarelo e Argissolo vermelho amarelo). Para cada local selecionado, foram retiradas dez amostras ao acaso, à profundidade de 0 ? 10 cm. Em laboratório, as amostras de cada local, foram misturadas até a homogeneização para constituírem uma amostra composta, que foram secas ao ar e peneiradas em malha de 2 mm. Os solos (100 g) foram colocados em Erlenmeyers, com capacidade para 500 mL. A umidade do solo foi corrigida para 30, 70 e 100% da capacidade de campo e mantida constante até o final do período experimental. Após o período de repouso de se... Mostrar Tudo |
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Biodegradação; Herbicida; Impacto Ambiental; Solo. |
Categoria do assunto: |
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1. | | LINS, A. C. A.; AZOUBEL, P. M.; LIDERMAN, I. E.; MELO, E. de A.; LIMA, V. L. A. G. de; MACIEL, M. I. S. Efeito de hidrocolóides na firmeza e atividade de água de estruturado de cajá (Spondias mombin L.). In: SIMPÓSIO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 2.; CONGRESSO DO INSTITUTO NACIONAL DE FRUTOS TROPICAIS, 1., 2010, Aracaju. Avanços em tecnologia de alimentos. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 2010. 1 CD-ROM.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
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2. | | LINS, A. C. A.; AZOUBEL, P. M.; SALGADO, P. L.; LEDERMAN, I. E.; LIRA JUNIOR, J. S.; LIMA, V. L. A. G.; MELO, E. A.; MACIEL, M. I. S. Influência de hidrocolóides na cor de estruturado de cajá (Spondias mombim L.). In: SIMPÓSIO LATINO AMERICANO DE CIÊNCIA DE ALIMENTOS, 8., 2009, Campinas. Ciência de alimentos no mundo globalizado: novos desafios, novas perspectivas. Campinas: UNICAMP, 2009. 1 CD-ROM.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
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